domingo, 29 de junho de 2008

Apresentação

Este trabalho é referente ao Imperialismo no Século XIX, aonde as alunas Aline Pasa, Gabriele Zucco, Kellimar Zuanazzi e Letícia Balbinot com a finalidade de obter mais conhecimento sobre este assunto o qual estudamos no 2º ano do ensino médio.

Imperialismo

Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.






Imperialismo - Século XIX



Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes.Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o imperialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos. Devido ao fato de possuírem os mesmo interesses, os colonizadores lutavam entre si para se sobressaírem comercialmente. Um outro ponto importante a se estudar sobre o neocolonialismo, é à entrada dos ingleses na China, ocorrida após a derrota dos chineses durante a Guerra do Ópio (1840-1842). Esta guerra foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de ópio. Depois de ser derrotada pelas tropas britânicas, a China, foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim, que favorecia os ingleses em todas as clausulas. A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de 1949, ano da revolução comunista na China.











Pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias prestavam para eles. Eles não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os nativos iriam ou não sobreviver a esta forma de exploração desumana e capitalista. Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.

A Conquista do Sudeste Asiático e o Império Japonês

A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir de alguns portos em pequenas ilhas durante o século XVIII e antigas colônias hispâno-holandesas nas Filipinas e ilhas da Indonésia.Mas a desenfreada exploração que se deu por estas bandas foi à partir da Rússia, que construiu uma estrada de ferro ligando a Rússia européia até suas margens do Pacífico Oriental, com o objetivo de influenciar e dominar a Mongólia e a China.

Já a entrada do Japão no grupo dos países imperialistas foi por pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido de tempos. Sob muita pressão dos estado-unidendeses, o Japão governado formalmente por um monarca, mas quem tinha plenos poderes era o comandante das Forças Militares Japonesas, o Xogum, decidiu abrir alguns portos para os países ocidentais. Isso causou uma revolta por vários motivos na ilha, conhecido como Restauração Meiji, onde restaurava plenamente os poderes do Imperador, que fez o Japão dar um salto no desenvolvimento industrial e economico do país. Isso fez com que a concorrência entre Reino Unido, França, Rússia e os Estados Unidos ficasse mais acirrada e incluisse o Japão na disputa imperialista.

Para tanto, o exército japonês invadiu a China e obteve sucesso em suas missões, anexando ao seu território a região correspondente à Manchúria, as atuais Coréias e a Ilha de Formosa. Na tentativa de expulsar os japoneses, os chineses buscaram apoio - em vão - da Rússia. Este país teve de indenizar o Japão.

O Reino Unido começou sua investida, através de acordos comerciais com o Imperador da China. Em 1839, o Imperador proíbe o comércio de Ópio em seu território, cujo era comercializado pelo Reino Unido na Índia. Mas os britânicos não acataram as ordens e continuaram a comercializar a droga. Como punição o governo chinês afunda alguns navios britânicos.
Este fato serve de pretexto para o Reino Unido declarar guerra à China. Com uma marinha superior a da chinesa o Reino Unido vence, e como pagamento ao vencedor a China teve que ceder a Ilha de Hong-Kong e abrir diversos portos.
Com o domínio meridional dda China, a Indochina cedida pela França, devido à Guerra dos Sete Anos, o Reino Unido conquistou a hegemonia também do Sudeste Asiático. Nesse decorrer de tempos ocorreram várias revoltas, uma muito importante ocorreu na Índia, mas ela foi sufocada, e assim os britanicos abocanham de vez a Índia integrando-a como parte de seu Império Colonial. Já no ano de 1895, a Chiona sofre sua pior humilhação, a partilha de seu território em áreas de influência entre: Reino Unido, França, Japão, Alemanha e Rússia, isso gerou a Revolta dos Boxers.

Ásia e África

A partir da segunda metade do século XIX, as nações industrializadas da Europa iniciaram uma corrida em busca de colônias.As regiões atingidas pelo colonialismo do século XIX foram África e Ásia.Entre os fatores que provocaram essa expansão colonialista estão:-busca de mercado consumidor: com a produção em grande escala da Revolução Industrial, os países europeus tinham necessidade de mercado que absorvessem os excedentes de manufaturados.-busca de matéria-prima: para acelerar o processo de industrialização, os europeus precisavam de matéria-prima industrial (ferro, manganês, petróleo, etc.) que poderia ser encontrada nas colônias.-excedente populacional: com o desenvolvimento científico do século XIX, a população de algumas nações industrializadas começou a crescer demais. Em conseqüência, os governos queriam dominar territórios para instalar o excesso de habitantes.Justificava-se a conquista colonial da África e da Ásia, como um direito natural da Europa, considerada o grande centro irradiador da civilização mundial.Afirma-se que a civilização européia era indiscutivelmente superior ás demais.As bases dessa “superioridade” estariam fundamentadas, segundo essa ideologia, nas características biológicas de seu povo (raça branca) e no seu desenvolvimento técnico e cientifico (Revolução Industrial).Por meio dessa tese racista e de superioridade cultural elaborou-se todo um conjunto de argumentos para justificar a exploração desumana e brutal dos diferentes povos africanos e asiáticos.A partilha da África: começou em 1830; os franceses invadiram e conquistaram a Argélia, depois de sete anos de luta.Logo depois, Leopoldo II, rei da Bélgica, dominou a região do Congo.França, Inglaterra, Alemanha e Itália repartiram entre si o continente africano.


Sem duvidas, a dominação mais importante, na África, foi a inglesa. Em 1875, foi inaugurado o Canal de Suez, que liga o mar Vermelho ao Mediterrâneo. A Inglaterra comprou as ações do referido canal.Entre 1899 e 1902, a Inglaterra envolveu-se em uma guerra colonial, denominada a Guerra dos Boers.Os Boers eram descendentes de holandeses, que dominaram a região aurífera de Transvaal e Orange.














A Inglaterra, com a finalidade de explorar ouro do Sul da África, evadiu a região e impôs, após três anos de guerra a sua denominação sobre Boers..Na Ásia, uma das principais regiões do imperialismo inglês, a dominação da Índia começou no século XVIII. Em 1857, grupos hindus organizaram uma revolta contra a exploração inglesa chamada de Revolta dos Cipaios (1857-1858); foi brutalmente reprimida pelos ingleses. Consolidando sua plena dominação sobre os hindus, a rainha Vitória foi coroada, em 1876, imperatriz da Índia.


A China foi outra área onde atuava o imperialismo inglês. Nessa região, os ingleses dedicaram-se ao comércio apoio que era cultivado na Índia para ser vendido aos chineses. Por volta de 1840, as autoridades do governo chinês decidiram reprimir o comércio ilegal do ópio; os ingleses entraram em guerra contra a China. A chamada guerra do Ópio (1840-1842) só terminou com o Tratado de Nanquim, pelo qual a Inglaterra conseguiu uma série de vantagens econômicas, como por exemplo, o direito sobre a cidade portuária de Hong-Kong.